A caminhada continua...

Em breve novo local e horario das reuniões, todos desde ja são bem vindos, aguardem...

O que é o Caminho?

O Caminho é mais que um lugar ou um clube de iluminados. Trata-se de um movimento de subversão do Reino de Deus na Terra. Clique aqui

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A ESCOLHA ENTRE O CLUBE E O CAMINHO




Há dois modelos básicos de igreja. Há os chamados para fora... e os chamados para dentro.


Igreja, de acordo com Jesus, é comunhão de dois ou três... em Seu Nome... e em qualquer lugar... E mais: podem ser quaisquer dois ou três... e não apenas um certo tipo de dois ou três... conforme os manequins da religião.


Igreja, de acordo com Jesus, é algo que acontece como encontro com Deus, com o próximo e com a vida... no ‘caminho’ do Caminho.


Prova disso é que o tema igreja aparece no Evangelho quando Jesus e Seus discípulos estavam no ‘caminho’ para Cesareia de Filipe: um lugar ‘pagão’ naqueles dias.


Assim, tem-se o tema igreja tratado no ‘caminho’ e em direção à ‘paganidade’ do mundo.

Para Jesus o lugar onde melhor e mais propriamente se deve buscar o discípulo é nas portas do inferno, no meio do mundo! Não posso conceber, lendo o Evangelho, que Jesus sonhasse com aquilo que depois nós chamamos de ‘igreja’.

Digo isto porque tanto não vejo Jesus tentando criar uma comunidade fixa e fechada, como também não percebo em Seu espírito qualquer interesse nesse tipo de reclusão comunitária.


No Evangelho o que existe em supremacia é a Palavra, que tanto estava encarnada em Jesus como era o centro de Sua ação. No Evangelho nenhuma igreja teria espaço, posto que não acompanharia o ritmo do reino e de seu caminhar hebreu e dinâmico.

Jesus escolhe doze para ensinar... não para que eles fiquem juntos. Ao contrário, a ordem final é para ir... Enfim... são treinado a espalhar sementes, a salgar, a levar amor, a caminhar em bondade, e a sobreviver com dignidade no caminho, com todos os seus perigos e possibilidade (Lc 10).


No caminho há de tudo. Jesus é o Caminho em movimento nos caminhos da existência. E Seus discípulos são acompanhantes sem hierarquia entre eles.


No mais... as multidões..., às quais Jesus organiza apenas uma vez, e isto a fim de multiplicar pães. De resto... elas vem e vão... ficam ou não... voltam ou nunca mais aparecem... gostam ou se escandalizam... maravilham-se ou acham duro o discurso...


Mas Jesus nada faz para mudar isto. Ele apenas segue e ensina a Palavra, enquanto cura os que encontra.


Ao contrário..., vemos Jesus dificultando as coisas muitas vezes, outras mandando o cara para casa, outras dizendo que era preciso deixar tudo, outras convidando a quem não quer ir...; ou mesmo perguntando: Vocês querem ir embora?


Não! Jesus não pretendia que Seus discípulos fossem mais irmãos uns dos outros do que de todos os homens.


Não! Jesus não esperava que o sal da terra se confinasse a quatro dignas e geladas paredes de maldade.


Não! Jesus não deseja tirar ninguém do mundo, da vida, da sociedade, da terra... mas apenas deseja que sejamos livres do mal.


Não! Jesus não disse “Eu sou o Clube, a Doutrina e a Igreja; e ninguém vem ao Pai se não por mim”.


Assim, na igreja dos chamados para fora, caminha-se e encontra-se com o irmão de fé e também com o próximo que não tem fé... e todos se trata com amor e simplicidade.


Em Jesus não há qualquer tentativa de criar um ambiente protegido e de reclusão; e nem tampouco a intenção de criar uma democracia espiritual, na qual a média dos pensamentos seja a lei relacional.


Em Jesus o discípulo é apenas um homem que ganhou o entendimento do Reino e vive como seu cidadão, não numa ‘comunidade paralela’, mas no mundo real.

Na igreja de Jesus cada um diz se é ou não é...; e ninguém tem o poder de dizer diferente... Afinal, por que a parábola do Joio e do Trigo não teria valor na ‘igreja’? Na igreja de Jesus... pode-se ir e vir... entrar e sair... e sempre encontrar pastagem.

O outro modo de ser igreja é, todavia, aquele que prevaleceu na história. Nele as pessoas são chamadas para dentro, para deixar o mundo, para só considerarem ‘irmãos’ os membros do ‘clube santo’, e a não buscarem relacionamentos fora de tal ambiente.


A comunidade de Jerusalém tentou viver assim e adoeceu!


Claro!


Quem fica sadio vivendo num mundo tão uniforme e clonado?


Quem fica sadio não conhecendo a variedade da condição humana?


Quem fica sadio se apenas existe numa pequena câmara de repetições humanas viciadas?


Sim, quem pode preservar um mínimo de identidade vivendo em tais circunstâncias? Nesse sapatinho de japonesa?


É obvio que os discípulos precisam se reunir..., e juntos devem ter prazer em aprender a Palavra e crescer em fé e ajuda mutua. Todavia, tal ajuntamento é apenas uma estação do caminho, não o seu projeto; é um oásis, não o objetivo da jornada; é um tempo, não é o tempo todo; é uma ajuda, não é a vida.

De minha parte quero apenas ver os discípulos de Jesus crescendo em entendimento e vida com Deus, em amizade e respeito uns para com os outros, em saúde relacional na vida, e com liberdade de escolha, conforme a consciência de cada um.


O ‘ajuntamento’ que chamamos igreja deve ser apenas esse encontro, essa estação, esse lugar de bom animo e adoração.


O ideal é que tais encontros gerem amizade clara e livre, e que pela amizade as pessoas se ajudem; mas não apenas em razão de um certo espírito maçônico-comunitário, conforme se vê... ou porque se deu alguma contribuição financeira no lugar.


A verdadeira igreja não tem sócios... Tem apenas gente boa de Deus... e que se reúne e ajuda a manter a tudo aquilo que promove a Palavra na Terra.


Tenho pavor de comunidades!


Elas são ameninantes para a alma, geram vilas de doenças, produzem inibição dos processos de individuação, e tornam os homens eternos imaturos... sempre com medo do mundo e da vida.


Sem falar que em todo mundo muito pequeno, como o da ‘comunidade’, as doenças tendem a aumentar... e a ganhar caras e contornos de perversidade travestida de piedade...


É o que eu chamo de peidade!

Fica todo mundo querendo se meter onde não foi chamado... É um inferno!


No ‘Caminho da Graça’ estou tentando levar as pessoas a esse entendimento e a essa maturidade, e não tenho nenhuma outra vontade interior de fazer daquilo mais uma ‘igreja’.


Quero ver pessoas que sejam ‘gente boa de Deus’; gente descomplicada e desviciada de ‘igreja’; gente que aprenda o bem do Evangelho primeiro para si e em si mesmas..., e apenas depois para fora...


Portanto, não se trata de um movimento ‘sacerdotal’, intimista e fechado; mas sim de um andar profético, aberto e continuo...


Lá não se busca a média da compreensão... Ao contrário, lá se força a compreensão...


Lá só fica quem realmente quer... e não tento jamais dissuadir ninguém ao contrario de sua vontade.


Não há complicação. Tudo é muito simples.

E quem não achar que serve, está sempre livre a achar o que lhe agrada em qualquer lugar.


Ou não foi assim que Jesus tratou a tudo no caminho?


A escolha que se tem que fazer é essa: ou se quer uma ‘comunidade’ que existe em função de si mesma, e para dentro; ou se tem um ‘caminho de discípulos’, e que se encontram, mas que não fazem do encontro a razão de ser da vida.


A meu ver, no dia em que prevalecer o modelo do ‘caminho’, conforme Jesus no Evangelho, a vida vai arrebentar em flores e frutos entre nós e no mundo à nossa volta; e as pessoas serão sempre muito mais humanas, descomplicadas e sadias... Mas se continuar a prevalecer o modelo ‘comunitário de Jerusalém’... que de Jerusalém tem apenas o intimismo e o espírito sectário... não se terá jamais nada além do que se teve nesses últimos dois mil anos; ou seja: esse lugar de doentes presunçosos a que chamamos de ‘igreja’.

Para isto... para esta coisa... não tenho mais nenhuma energia para doar. Mas para a vida como caminho, ofereço meu coração mais jovem do que nunca.


Caio

domingo, 11 de julho de 2010

QUAL É O BEM DO EVANGELHO EM SUA VIDA?




Porque eu digo que creio no evangelho?



— é a pergunta que todo discípulo de Jesus deve se fazer de vez em quando. Isto porque em fases distintas da vida a gente mantém diferentes perspectivas de quem é Deus para nós, quem somos nós para Ele, e quais são nossas motivações em relação a Deus no que diz respeito ao nosso modo de viver a fé, e, sobretudo, de senti-la e expressa-la no mundo.

A maioria das pessoas pensam que a única maneira de servir a Deus é se dedicando às programações da igreja, a ter gosto por reuniões de oração, e não ter vergonha de “falar de Jesus” a todos os que encontrarem.


O trabalho na vida normal é, para tais pessoas, uma coisa suportável, na melhor das hipóteses. Mas, a maioria, sofre o trabalho, pois gostaria de servir apenas a causa de Deus, que é fazer a igreja crescer, e, assim, dominar a sociedade com a influência dos cristãos.


Enquanto isto, entre os pastores, a motivação para pregar a palavra vai da admiração aos “maiores” líderes, ao querer ser útil a Deus, ao ter um nome entre os grandes, ou porque o indivíduo sente que se ele não defender a verdade, ela corre o risco de se perder na Terra.


Sem falar daqueles que pregam apenas porque precisam faze-lo, pois servem-se desse expediente a fim de ganhar dinheiro.

Não podemos esquecer também do pastor cansado e desanimado, e que prega gemendo, pois, caso pudesse viver sem o dinheiro da igreja, ele mesmo se aposentaria de tudo.


Existem ainda os sinceros, e que pregam com amor aflito e angustiado, pois crêem que se não anunciarem a Jesus, e não plantarem novas igrejas na Terra, o mundo inteiro está perdido, posto que Deus está de mãos amarradas e sem voz no planeta, a não ser que nos disponhamos a falar e agir por Ele.


De um modo geral, a maioria se acostumou a ser “de Jesus”, e não tem nem coragem de perguntar se aquela fé é verdade na vida dele, se realiza em sua existência o bem prometido.


Quando a existência vai se mostrando tão aflita como a de qualquer outro ser humano da Terra, e quando o “benefício espiritual” não se manifesta como amor, alegria, paz, bondade, longanimidade, mansidão e domínio próprio—mas sim como infelicidade, amargura, ânsia persecutória, juízos e frustrações; então, a honestidade manda perguntar: O que está errado? É o Evangelho que não é verdade? Ou será que eu, na verdade, é que não vivo em verdade o que é o Evangelho?


Tem gente que pensa que o Evangelho é o corpo de doutrinas da igreja e seu modo de entender o mundo. Tem gente que pensa que o Evangelho é algo para se ensinar, pois, seria pela propagação da informação que a salvação visitaria a Terra.


Tem gente que pensa que o Evangelho é a igreja, de tal modo que ele mesmo é capaz de se referir ao crescimento da igreja no país como o “crescimento do evangelho”.


O Evangelho é a Boa Nova.


O Evangelho é a certeza de que Deus se reconciliou com o mundo, em Cristo; e que agora os homens podem se desamedrontar, pois foi destruído aquele que tem o poder da morte—a saber: o diabo—; bem como foram libertos aqueles que estavam sujeitos à escravidão do medo da morte por toda a vida.


Quem crer está livre, e pronto para começar a andar na paz. Ora, para se ter prazer em pregar o verdadeiro Evangelho—sem medo, sem ameaça, sem barganha, e sem galardão quantitativo, mas apenas qualitativo—, só se o coração estiver grato e cheio de amor.


Ou seja: só se o indivíduo estiver tão pacificado na Graça, que pregar seja algo tão simples quanto o é para uma mangueira dar seus próprios frutos.


Quando o Evangelho é a Boa Nova que livra do medo, então, anuncia-lo só é possível como puro e simples fruto da alegria e da gratidão contente.


Eu acredito no poder do amor, da alegria, da gratidão e do contentamento. Por tais realidades espirituais é que a Boa Nova pode ser vivida e anunciada sem que a morte participe da motivação.

A alegria de conhecer a Deus é o único motivador que deve motivar a anuncio do Evangelho. Portanto, quando o benefício do Evangelho se manifesta como bem espiritual—e que se expressa como amor, alegria, paz, bondade, benignidade, longanimidade, mansidão e domínio próprio na existência do indivíduo—, então, o seu anuncio não é nunca uma forçassão de barra, mas algo próprio e simples, a gera alegria nos corações dos que ouvem, pois, antes de ouvirem, eles mesmos viram o Evangelho na existência daquele que o anuncia.


O Evangelho é Verdade. Mas só é ele que está sendo anunciado quando o resultado realiza libertação interior, pacificando o coração.


Do contrário, tem o nome de evangelho, mas não é o Evangelho mesmo.


Tem gente que se acostumou à miséria de uma existência sem paz e sem libertação do medo, e continua pensando que isto tudo é culpa do diabo, ao invés de perguntar a si própria: Será que aquilo no que creio é de fato o Evangelho?


Preste atenção: o diabo tem poder, mas não tem nenhum poder quando o Evangelho da Graça liberta a consciência humana do medo.


Deste dia em diante o diabo não participa mais de nossa vida, nem quando a gente peca. Isto porque uma coisa é pecar sem consciência da Graça. Outra é pecar com a consciência da Graça.


No primeiro caso estabelece-se tristeza amargurada. No segundo caso, surge a renovação da consciência, brotando o arrependimento feliz e cheio de produções de vida.


Quando o Evangelho é crido, o medo se vai. Então, o diabo perde seu poder.


Assim, sem medo, o homem pode começar a si negar, pois ele já não tem que negar quem é.


Assim, assumindo quem ele é, morre o “si-mesmo”, que é quem ele não é, mas apenas “demonstra ser”.


Aí, neste ponto, começa a jornada de uma crescente libertação na verdade.

E o resultado é um mergulho cada vez mais profundo na paz que excede a todo entendimento.

Cristãos nervosos afligem-se com doutrinas.


Discípulos de Jesus usufruem a verdade como libertação e pacificação.


Onde há o Evangelho, aí há paz!


Caio

sábado, 10 de julho de 2010

CORAGEM DE SER...ENTREGA AO AMOR




Ter coragem de ser é o meu chamado como homem na Terra.



Ter coragem de ser não é ter descontrole sobre o ser.


Tem gente que pensa que os seres corajosos existencialmente são aqueles para os quais não limites.


Pura bobagem.


Os que têm coragem de ser são exclusivamente os que têm coragem de amar, e de não fugir do amor, não das paixões.


A entrega às paixões faz cada vez diminuir mais a capacidade interior de experimentar o amor.


O amor demanda certa vontade limpa e virgem existindo na alma.


Quanto mais simples for o amor, mais profundo será.

O amor quer apenas ser uma maneira de ver o outro, os outros e a vida.


Cônjuges que se amam não tem muito o que explicar.


O amor é.


O amor só poderia ser puro mistério. Afinal, sua procedência é mistério, pois Deus é amor.


O amor desafia a audácia dos existencialistas que jactam-se de sua coragem de ser enquanto desdenham do amor.


Pobres lutadores de lutas contratadas. Morreram secos e infelizes... cheios de casos que não o caso do coração.


A morte do bravo será sempre o descansar de um coração que não fugiu do amor quando o encontrou.


Esses conquistaram mais que impérios.

Sim, eles conquistaram o medo mais essencial dos humanos enquanto não sucumbiram à fobia da morte, que é o seu oposto: o medo de amar.


É por isso que a conquista de Deus sobre o homem só acontece quando o amor de Deus seduz a alma para sempre.


E é esse entregar ao amor que acabará por nos curar do medo.

Antes disso, Deus não terá sido o Deus da libertação.


Pois se é a verdade que liberta, é através da entrega ao amor que a liberdade se consuma.


Caio

quinta-feira, 8 de julho de 2010

QUE MUNDO! QUE TEMPO! QUE HORA!



O mundo está muito estranho. Nunca antes o vi assim. Nem tampouco soube que ele [em estado continuo] tenha entrado em algo semelhante ao que agora de vê.


Entre os homens são bilhões de seres.

Fome, consumo, lixo, sujeira, poluição, pestes, pragas, novas doenças, ar sujo, medo, depressão, pânico, doença mental, desconfiança, hostilidade, desamor, frieza afetiva, falência familiar, perda de referencias e de senso de conveniência; morte da sabedoria e glória da insensatez; desequilíbrio de poderes, controle, manipulação, indução, aldeia global, instantaneidade de tudo; ansiedade sexual, desafeição paterno-materna; corrupção, roubos, arrombamentos, seqüestros, trafico, banditismo legal, política como ação de pirataria, evolução cientifica para o bem e o mal; engenharia genética, clonagem, reprodução com controle genético, tecnologias de manipulação, alienação; religião anestésica, perda da transcendência, ódio de ser, medo do futuro, suicídio, desmaios, angustias, drogas, desagregação, ódio social, homicídios familiares; mentira e mentira, criação virtual de identidades, escuta, espionagem, invasão, vergonha, maldade, perversidade, perversão, normalização do que não é, falsificação, máscara, irrealidade, virtualidade, fantasia, pesadelo, terror, agressão, fuga, atropelamento, evasão, esconderijo, engano, distanciamento da realidade; auto-legislar, instituição do egoísmo, intolerância, fanatismo, divisão, guerra, morte, dor, promessa de vingança, vontade suicida, decisão de aniquilamento como vitória final, apequenamento planetário...

No meio ambiente vai faltar ar e água. O frio mudará de endereços, bem como o calor, as estações, as previsões. As criaturas morrerão cada vez mais; espécies inteiras morrerão, pois, se terá tudo o mais: sujeira, emissões de morte na natureza, ação predatória baseada no imediato. Os mares sobrarão, os degelos gerarão dilúvios e tsunamis, etc. A Terra se inviabilizará.

No que seja experiência normal na Terra, haverá crescente introdução de coisas espantosas, como o rugido do mar e das ondas, luzes de estranhos objetos, aparições supostamente alienígenas, expectação do imprevisível; sem falar que novas dimensões estão sendo lentamente tocadas e penetradas, e, por tal invasão humana em outras dimensões poder-se-á ver o abrir de portas assustadoras; e, assim, tornarmos nossas ficções em nossas próprias realidades aterradoras.

Do ponto de vista espiritual e religioso o que se tem é a preparação de um caminho para um Messias, ou Cristo, ou Buda, ou Santo Líder; pois, até mesmo se busca criar um novo Jesus, nascido não da descendência de Davi, mas sim da de Madalena com Jesus; enquanto se vê uma crescente busca pelo novo representante da divindade para esta nova e nascente Era do Morrer Civilizatório. Daí essa busca por evangelhos apócrifos, que permitam a criação de um novo Jesus, e que tem como seu apostolo mais fiel, Judas, o Iscariotes. Um Jesus sem coluna vertebral. Um Jesus sem forma e vazio. Um Jesus recipiente de tudo e de qualquer coisa. Um Jesus que não é o modelo, mas, ao contrario, modelado. Isto enquanto os Islâmicos querem ser os senhores de todos os homens em toda a terra. O que daí advirá será o caos.

Por isto, cada vez mais, quero investir em meus filhos e netos, pois, o melhor legado que posso deixar, além de quem sou, digo, escrevo, penso, falo, prego e anuncio, é o que a eles ensino, na esperança de que sejam preparados para os tempos ainda adiante de nós.

“Insensatos! Sabeis discernir os tempos, os ventos, as nuvens, e os outros sinais naturais, e, não sabeis discernir os sinais desta geração?” — é o que indaga Jesus.

Para quem leva isto a sério, Jesus diz:

Vigie. Fique atento. Não durma. Guarde suas luz, seu azeite. Faça o bem. Não maltrate a ninguém. Aumente seu talento. Ajude. Socorra a todos os que puder. Veja-me em cada ser humano, mas não se deixe enganar. Não siga a ninguém. O Filho do Homem não estará no interior de nenhuma casa. Ele aparecerá nos céus. Não haverá dúvidas. Por isto, mantenha os olhos fitos nas coisas dos céus. Não tema a perseguição. Pregue em todas as nações. Não se assuste com o esfriamento do amor e a proliferação da iniqüidade. Não tema. Eu venci o mundo, e ninguém arrebatará você de minha mão. Pois, estou com você até o seu ultimo dia. Mas saiba: é na sua perseverança que você salvará a sua alma para o que é eterno.

Você crê?

Nele,

Caio