A caminhada continua...

Em breve novo local e horario das reuniões, todos desde ja são bem vindos, aguardem...

O que é o Caminho?

O Caminho é mais que um lugar ou um clube de iluminados. Trata-se de um movimento de subversão do Reino de Deus na Terra. Clique aqui

domingo, 28 de março de 2010

O DEUS QUE É DISCRETO, SIMPLES, GENTIL E HUMILDE



O negócio da religião é simples de discernir e difícil dele sair de dentro da gente.

Na religião há uma bandeira, um time e uma torcida para cada uma delas.

Um ser religioso é um ser de rituais e costumes, aliados a um "respeito" a letra morta da escritura --- seja ela qual for: Cristã, Muçulmana, Budista, etc. --, a quem ele proclama defender.

O Deus da religião tem nome e é carente de adoração via "sacerdotes" em reuniões coletivas.

Já o Deus em quem eu creio é aquele que é O NOME, o Deus que é!

O Deus que é discreto, simples, gentil e humilde -- para a surpresa de muitos.

Sim, o Deus que não aceita adoração senão a da vida em misericórdia para com o próximo.

Sim, o Deus humilde, pois Ele só se dá a conhecer aos que falam a língua universal do AMOR -- que é a essência dEle mesmo -- e só busca adoradores que o adorem, não em um "lugar", mas, no íntimo do ser, em espírito e em verdade; que o adorem na vida -- mesmo quando escrevem, falam, comem, bebem, e, principalmente, quando se relacionam com outros seres humanos e com o Planeta.

Sim, o Deus humilde que quando vestiu cara de gente, só se fez discernir por quem creu nEle, pois não havia aparência nenhuma exterior de poder ou pompa real.

Quem é da religião (do time, da bandeira e da torcida), de qualquer uma delas, quando vê um hindu amar como Gandhi ou um muçulmano como Yunus, se não for do mesmo time, tende a sentir pena que alguém tão bom possa estar tão enganado.

Quando eu vejo alguém que ama o próximo, independente da etiqueta religiosa ou cultural, eu ligo na hora com os personagens dos evangelhos a quem Jesus elogiou a fé -- a mulher sírio fenícia, o samaritano, o centurião romano, etc. --, e que não eram da "religião" de Jesus... rsrsrs Como se Jesus tivesse "outra religião" que não a do AMOR.

Assim, querido(a), "escritura", para mim, é a história do relacionamento de um povo com Deus. Palavra, é aquela que é impressa na nossa alma, e não em páginas de um livro.

É isso que eu discerni.

Bento Souto

sexta-feira, 26 de março de 2010

O QUE É CONVERSÃO?




CONVERSÃO é não ter absolutamente nenhum outro ponto de vista que não venha do Evangelho.



CONVERSÃO é não ter nenhum outro ponto de partida que não parta do Evangelho.


CONVERSÃO é não ter nenhum outro chão para caminhar que não seja o do Evangelho.


CONVERSÃO é não almejar nenhum outro ponto de chegada que não seja o do Evangelho.

OU SEJA! CONVERSÃO é estar impregnada do Evangelho, dando razão a Deus todo dia, em um processo que pode ter começado um dia, mas que só terminará no Dia em que transformados de glória em glória nós nos tornarmos conforme a semelhança de Jesus.


CONVERSÃO é renovar a mente todo dia.


CONVERSÃO é discernir este século e não nos conformarmos com ele.


CONVERSÃO é ver o mundo no mundo, e ver “mundo” também no que se chama de “igreja”.


CONVERSÃO é chamar de mundo não necessariamente o ambiente fora das paredes eclesiásticas, e nem tampouco chamar de “Igreja” o ambiente dentro das paredes eclesiásticas.


CONVERSÃO é saber que mundo é um espírito, um pensamento, ou uma atitude que pode estar em qualquer lugar, e está freqüentemente nos concílios de um modo muito mais sofisticado do que está nos congressos políticos explicitamente definidores de política no mundo.

CONVERSÃO é manter a mente num estado de arrependimento constante, de metanóia, de mudança de mente, que por vezes acontece com dor e outras vezes só pela consciência que vai abraçando o entendimento e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dizendo Deus tem razão. Sim! Conversão é crer que a Palavra tem razão sempre; e se ela tem razão eu quero conformar a minha vida conforme a verdade do Evangelho.


Caio Fábio


(Editado por Carlos Bregantim, retirado da entrevista concedida à ECOTEV em Fevereiro à de 2007 em São Paulo).

quarta-feira, 24 de março de 2010

VOCÊ JÁ PERDOOU O MUNDO?



Deus perdoou o mundo, pois, em Cristo, o reconciliou consigo mesmo.


A questão é: você também já perdoou o mundo?

A gente fica sempre falando em perdoar o irmão. Mas, para perdoar o irmão, eu tenho que antes perdoar o mundo.

Boa parte de nossas raivas e ressentimentos vem daquilo que a gente chama de “perversidades da vida”, ou também de “injustiças do mundo”, ou ainda de “catástrofes malignas”.

O fato é que nossos ressentimentos são mais profundos do que sabemos. As pessoas têm raiva de onde nasceram, da família que tiveram, da condição econômica na qual viveram, das lutas e durezas da sobrevivência, de defeitos físicos ou de malignidades que caem na forma de tragédias...

Há também aqueles que apesar de ricos preferissem ter nascido pobres se, na troca, viessem pais amorosos, e não os distantes e indiferentes que possuem.

Então, alguns culpam o Estado, outros a História, outros as Religiões, outros o país, a raça, o continente, a nação, o povo, os pais, os irmãos, os vizinhos e quem passar por perto.

Mas essa raiva é raiva do mundo e das injustiças que nele nos acontecem.

O mundo que eu tenho que amar é a criação. O mundo que eu tenho que não-amar é o sistema de injustiças e iniqüidades. E o mundo que eu tenho que perdoar é o meu mundo, feito de humanos como eu, e que deliberada ou inconscientemente pratica o que eu pratico.

Eu tenho que perdoar a humanidade a fim de poder me perdoar e entender o meu irmão.

Quando todo ressentimento do mundo é tirado de nós, o coração começa a não ter mais reclamações a fazer.

Aqui acaba a raiz de toda autopiedade, que é também o fundamento de todo ressentimento e o gerador de todas as invejas.

Todo invejoso é um ser ressentido com o mundo, com as oportunidades que acha que não teve, enquanto outros tiveram; com os dons e talentos que outros possuem, enquanto a mesma coisa não lhe acontece nem com muito esforço; com qualquer coisa que aconteça ao outro e a pessoa julgue que não era para o outro... Ou por você se achar melhor que o outro ou por se julgar bom demais e, ainda assim, não ter o que deseja, de tal modo que quem quer que tenha o objeto do desejo de tal pessoa passará a ser objeto de inveja, que é, de fato, ressentimento com o mundo, e, no fim da linha, raiva de Deus.

Deus não me deve nada. Ele me deu vida; que mais desejo? Ele me redimiu antes de me criar; que mais desejo? Ele me dá fé quando não há razão nenhuma para confiar; que mais desejo?

Eu sou uma orgia de Graça divina; sou a migalha do eterno banquete; sou...nada, e, ao mesmo tempo, sou parte do significado de tudo o que existe.

Meu Deus! Que posso eu mais querer? O Senhor é a minha Porção e o meu Cálice.

O Senhor é o meu Pastor e de nada me ressentirei, e de ninguém terei inveja.

Deus se reconciliou com o mundo em Cristo?

Se assim é, a fim de que eu possa ser Seu embaixador, preciso também ter perdoado o mundo todo. Só assim chego reconciliado a fim de anunciar a reconciliação.

Somente gente reconciliada com Deus e com a Humanidade pode levar Boa Nova na vida e na boca. Do contrário, até a fala sobre Amor tem cheiro de ódio disfarçado de bondade.

Quem lê entenda!


Caio

domingo, 21 de março de 2010

EU CREIO EM JESUS SE ELE NÃO PASSAR DOS LIMITES...


João 8.


Pessoas podem “aceitar” coisas em nome de Deus por razões que não se pode explicar...

Jesus nos mostra como por trás de decisões humanas importantes na maioria das vezes a motivação é perversa...

Por exemplo, em João capitulo oito, Jesus diz coisas subjetivas e difíceis de entender, e, o resultado, é que os judeus que antes indagavam quem Ele era e por que dizia o que dizia, de súbito dizem agora “crer” Nele.

A esses tais Jesus disse que eles deveriam permanecer em Seus palavras a fim de que de fato se tornassem Seus discípulos [nada mais natural e óbvio...]; e acrescentou que se permanecessem em Sua Palavra eles haveriam de conhecer a verdade no intimo, e que a verdade os libertaria...

Quando Jesus usou o verbo “libertar”, eles, os judeus que haviam crido Nele, de repente se eriçaram...

Indagaram...

Nós somos descendentes de Abraão, já sobrevivemos a todos os cativeiros e dominios imperiais sem nos rendermos, e agora nem os romanos nos escravizam a alma, como pode você dizer que seremos libertos, se nunca fomos escravos?

Jesus explicou que falava de escravidão interior, do pecado... No entanto, o condicionamento cultural, político, ideológico, étnico, racial, genético, etc. — eram elementos mais fortes neles do que a tal da nova fé em Jesus.

Reagiram... Zangaram-se... Ficaram brabos...

Jesus replicou... Não deixou passar... Prosseguiu... Provocou...

O assunto do pedigree continuou...

Jesus disse que sabia que eles eram da ancestralidade de Abraão... Mas afirmou que espiritualmente a ancestralidade deles era outra, provinha de outro espírito... De fato era do diabo que eles se faziam filhos, pela mentira, pela incapacidade de se auto-encararem na verdade, e pelo ódio assassino que os habitava até quando falavam de fé...

Eles ficaram com ódio...

Partiram para a ignorância...

Disseram que estavam certos desde o principio, pois diziam que Jesus era samaritano e tinha demônios...

Assim, a “fé” que começa como uma adesão à subjetividade “profunda” do ensino quase esotérico de Jesus no contexto antecedente, de súbito se torna outra coisa..., e termina com a afirmação dos que tinham antes dito que haviam “crido em Jesus” — que... desde sempre haviam sabido que Jesus era de uma casta inferior [samaritano] e que tinha demônios agindo em sua vida...

Jesus, no entanto, nunca esteve animado com aquela “fé” tão “pronta e rápida”, pois, prosseguiu chamando-os para as implicações da confissão de fé, que é a entrega à verdade que nos liberta das doenças do pecado e de suas escravidões...

Do mesmo modo há muitos que são discípulos apenas do Jesus que não entendem, pois, quando Jesus os força a entenderem que ser discípulo não é achar Jesus o máximo, mas sim render-se ao reino da verdade no coração, então, a “fé” vira “ódio” e a “confissão” se torna “blasfêmia”...

É por esta razão que muitos “crentes” ficam com raiva do “evangelho”, ainda que para isso tenham que inventar histórias ou fazer do mensageiro um “samaritano e endemoninhado”...

Este é o nível da entrada do Evangelho como amargor nas entranhas do engano...

Em geral esse é um conflito apenas de crentes...

Pense nisso!...

Nele,

Caio

sábado, 20 de março de 2010

JESUS O AMAVA, MAS ELE MORREU!


Jesus amava Lázaro, mas Lázaro morreu. E se ressuscitou, antes havia morrido, de dia em dia, de fôlego em fôlego, até o fim; e, depois, tão bem morrido esteve, que apodreceu ao ponto de criar o choque de repugnância que sobre todos veio. “Já cheira mal. Já é de quatro dias” — era o que se sabia sem dúvida alguma.


Enquanto ficava fraco, era amado. Enquanto sucumbia à doença, era amado. Enquanto falia dia a dia, e gemia em dores, até esvair-se, e morrer, era, todavia, muito amado.

E se não tivesse ressuscitado seria menos amado?

Ah, não mesmo! Afinal, Jesus mesmo disse que estava fazendo o que fizera, apenas para que os homens cressem, e não para Lázaro se sentisse mais amado.

Lázaro morreu. Mas e daí? Se Paulo dizia que era lucro partir e estar com Cristo, que não dizer do fato que para Lázaro o céu estava Lá e estava Cá; pois, Lá, estava Cristo, no Mistério do Pai; e, Aqui, estava Jesus, que era Um com o Pai.

“Já passou da morte para a vida” é a garantia que Jesus nos dá quanto ao fato de que agora tudo é nosso, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas do presente ou do porvir, tudo é nosso, e nós de Cristo, e Cristo de Deus.

Isto é o que significa a afirmação de Paulo acerca de que nada, em nenhuma dimensão, pode nos separar do amor de Cristo.

Houve outro Lázaro muito amado que morreu e, aos olhos de todos na Terra, ficou morto; só sabendo nós de sua vida eterna pelo apocalipse que Jesus fez, de forma fabulosa e parabólica, da continuidade da existência “daquele Lázaro” no seio de Abraão. Sem Jesus e Seu olhar este segundo Lázaro seria um desgraçado anônimo que havia morrido sem Deus e se perdera. Para quem têm bens, mendigos parecem não ter eternidade.

“Está enfermo aquele a quem amas”, mandaram dizer a Ele; mas Ele ficou ainda alguns dias no lugar onde estava.

Jesus amava a Lázaro sadio, enfermo, morto, ressuscitado, morto outra vez, e unido ao outro Lázaro no carinho de Abraão.

Jesus ama a Lázaro. Lázaro é que imagina que o Lázaro amado por Jesus é o Lázaro socorrido com pressa: antes de a doença chegar, antes da dor se instalar, antes da fraqueza abater, antes do ar faltar, antes do coração parar, antes do cérebro entrar em irreversibilidade.

Jesus, no entanto, ama Lázaro podre! E não o faz deixar de estar podre de tão morto que estava apenas para provar que amava a Lázaro. Afinal, somente Jesus sabe se é a vida, a morte, a dor, a perda, o socorro, ou indisponibilidade de Deus aquilo que levará o homem ao amor de Deus.

Jesus ama Lázaro vivo ou morto!

Sim, pois, para Ele, a luz e as trevas, a vida e a morte, são a mesma coisa.

Jesus ama!

E é só isto!

Só isto?

O que você quer mais?


Caio

A VEREDA DESPREZADA


A Porta é estreita porque ela é a porta do Caminho do amor. Que pode haver de mais divino que o amor, e, ao mesmo tempo, tão pouco escolhido quanto ele? O que pode haver de mais duradouro e eterno que o amor, e que seja mais rejeitado do que ele? Que há que possa ser antes do amor, e, apesar disto possa ser deixado tão para depois quanto ele?



É sabido que quanto mais uma pessoa cede, mais abusada ela é. É sabido que quanto mais generoso alguém for, mais abusado será. É sabido que tanto mais quanto uma pessoa seja longânima, paciente e misericordiosa, tanto mais levada aos extremos de cada uma dessas coisas ela será, visto que por sua paciência, grande será sempre o abuso que ela sofrerá de quase todos.


Assim, a Porta é estreita porque ela leva para o caminho do amor. E nada há que os nossos instintos mais aborreçam do que o amor. Quem gosta de ser abusado? Quem aceita ser provocado? Quem está disposto a perdoar sempre? Quem se oferece para assumir responsabilidades mesmo sabendo que o preço será ser sempre cobrado?


A maioria foge. E muitos praticam o mal apenas para não serem importunados. Esse é o perverso controlado e pragmático. Ele não quer é ser importunado. Por isto ele não quer se envolver com a bondade e a misericórdia, pois sabe que todo aquele que se deixa enlaçar nas redes do amor e seus frutos, certamente muito sofrerá; visto que a maioria apenas sabe demandar, e adora passar por mal apenas para não ter o trabalho de responder com o bem. Os preguiçosos existenciais tornam-se maus porque têm preguiça de amar.


Portanto, se você não quiser ser importunado, seja pragmático, grosso, estúpido, intolerante, aprenda a capacidade de surtar, faça xixi na sala uma vez, que é para que todos tratem você como um rei maluco, fazendo de tudo para você não se sentir molestado de modo alguém. Se você não quiser ser molestado não cometa nenhuma bondade, e não se vicie nela, pois os resultados não serão em seu favor; isso se você não gostar de ser importunado pela vida.


Esta é a trilha mais escolhida, pois são muitos os que andam por esse caminho, pois ele é largo.


Se você, no entanto, quiser ser agido pelo amor, então, saiba: você será sempre aquele que deve, e será sempre aquele que pensa no melhor para todos; e todos esperarão que você faça tudo pelo bem deles; de modo que você nunca estará isento, pois de você todos esperarão todas as coisas que eles detestam praticar como bem, como tolerância, como misericórdia, e como empenho pela paz.


Esta é a trilha menos percorrida, pois são poucos os que acertam com ela. Isto porque a porta é estreita; e poucos são os que se deixam seduzir pelo encanto do amor pela vida, que é também paz e alegria simples. É muito estreita a vereda do contentamento. E a maioria se sente otária quando anda por ela.


Só que a Porta Larga empedra o ser e gera morte; a Porta Estreita, porém, cria o ser e gera vida.






Caio

DE QUE ME SERVE O EVANGELHO?

 Por que o Evangelho? — é o que alguns me perguntam.



Respondo que é pela Boa Nova e pelo bem como Vida que ele, o Evangelho, garante para todo aquele que crê em Jesus.


Então me perguntam ainda:


Mas e o que eu ganho?


Vida! — é a minha única resposta.


Mas e aqui? — insistem.


Aqui? Ora, aqui é isso mesmo: Vida.


Mas para ter vida a gente não precisa do Evangelho! — já ouvi muitas vezes. Ou você acha que fora do Cristianismo ninguém é salvo? — cutucam.


Eu não creio em religião. Creio em Jesus. Creio nos ensino do Evangelho, que é amor — afirmo sempre. Mas prossigo: Por que você está me perguntando sobre essas coisas?...


Como assim? Apenas disse que existe vida fora do Evangelho! — defendem-se.


Pois é. Mas é você quem me indaga; eu não.


Como? Você não indaga?


Digo que eu não faço esta pergunta a ninguém; digo que não quero saber e não indago por nenhum saber que não seja apenas conhecimento como informação. Mas não pergunto o caminho, pois, sei e estou no Caminho. Digo com a certeza da certeza sem ufania.

Mas e qual é a vantagem disso? — insistem sempre.


Vantagem? Estou falando de vida. A alternativa é a morte. Como você me pergunta pela vantagem?


Mas tem que ter uma vantagem! — é o que sempre ouço então.


Se vida não for vantagem sobre a morte, então, não há vantagem no Evangelho para você! — garanto.


Como morte? Você está dizendo que eu estou morto?


Não sei. Você está? — indago com carinho.
Não; não é? Estou aqui. Falando com você. Como posso estar morto?


Mas você está querendo saber sobre o Evangelho, sobre a sua vantagem, e aceita indagar se está vivo ou morto. Você já viu um vivo com dúvida sobre a vida?


Ah, sim. O tempo todo... — é a desculpa.


Não! Você vê existentes sem saberem o que seja vida. É isto que você vê.


Em geral, silencio... Quase todos ficam pensativos.


Prossigo:


Você perguntou “Por que o Evangelho?” Ora, é porque todos nós existimos mortos, sem sabermos o que é vida, e a prova disso é a nossa discussão com a vida; ou seja: com tudo o que seja amor, bondade, verdade, perdão, graça, sinceridade sempre, lealdade, fidelidade, alegria, pureza, simplicidade, e tudo quanto faz bem. Somente quem está morto pode discutir contra o chamado de Jesus, que é apenas para a vida; e tanto mais quanto seja em amor, mais abundante será. Assim, o Evangelho é a via da vida e da ressurreição hoje e eternamente; pois, quem não anda no amor, conforme Jesus, esse caminha morto e na escuridão.


É simples assim. Não tem discussão. O resto da conversa só depende de você querer brigar contra o amor... E digo mais: Isto, no entanto, não tem dono. Deus mesmo derrama esse amor sobre os homens. Mas tem gente que resiste... O Evangelho é um grito que diz: Não resista ao amor de Deus e nem ao chamado para viver em amor.


Eu, porém, nunca passo desse ponto.


Ou é ou não é.


Eu paro aqui.


Nele,



domingo, 14 de março de 2010

AMOR DE “CABRA CELESTIAL”…


Isto pensei enquanto via um bem-te-vi comendo um peixinho...


A plenitude de amor no homem somente foi conhecida por Jesus.

Todos os que viverem do amor, pelo amor e para o amor, antes e depois Dele, jamais provaram o amor que amaram e a consciência do significado do amor que confessaram [...], como em Jesus isto aconteceu.

Somente em Jesus posso saber o que é amar com o amor de Deus em toda plenitude!

Então, de súbito, a nossa mente é levada para a Cruz!...

No entanto, a Grande Cruz/Alegria/Dor/Prazer/Amor que Jesus carregou, aconteceu desde sempre, desde antes de haver mundo, assim como, na Sua História, começou quando a vida Nele iniciou como em todos e qualquer um de nós; ou seja: como um humano.

Assim, se Jesus é a Palavra, o Verbo Encarnado, então, todos os Seus atos têm que ter sido atos de amor de modo infalível.

Foi ato de amor a conexão intra-uterina com João Batista, que ainda estava no ventre de sua mãe, Isabel.

Foi ato de amor ficar no Templo enquanto Seus pais se preocupavam com Ele, apenas alguns dias depois, mostrando aos Seus pais que se eles não eram totalmente pais, Ele era totalmente Filho do Pai.

Foi ato de amor dizer a Maria, Sua mãe, que não apressasse as coisas no casamento em Caná da Galileia. Embora, ante a insistência dela [“Fazei tudo o que ele vos disser...”; “eles”, sim; ela, não... rsrsrs] — Ele tenha feito apenas o que tenha achado próprio fazer; e era o que ela a Ele pedira: uma solução; só que a Dele melhor do que o sonho dela...

Foi ato de amor “baixar a bola” de Maria e dos Seus irmãos quando a “família” se reuniu para ir “prende-Lo”...

Foi ato de amor escolher quem o trairia [...], pois, até ao traidor Ele deu milhões de chances todos os dias...

Foi ato de amor dizer ao jovem rico ao qual amou que se quisesse andar com Ele [...] o seu amor teria que deixar de ser de performance [...] e passar a ser ato [...]; o que deixou o jovem triste, frustrado, amuado, perdido e para trás...

Foi ato de amor dizer a Pedro que ele se tornara diabo quando lutara contra a Cruz como futuro profético de Jesus.
Foi ato de amor de amor se cansar do tédio que a persistente insensatez dos discípulos trazia a Ele todos os dias... — e expressar isto com palavras, gemidos e suspiros...

Foi ato de amor por Pedro curar a sogra deste... rsrsrs.

Foi ato de amor tudo o que Nele seja polemico...; pois, abraçava a uns a fim de provocar os que se afastavam de abraçar; e vice versa... Eram as provocações do amor que quer fazer amar...

Foi ato de amor comer com quem Ele mesmo desejasse, pois, assim, tanto amava aos que acolhia [...], como também ensinava aos que discriminavam [...] que a imundície está sempre no coração de quem vê...

Foi ato de amor o Seu falar, o Seu silenciar e o Seus agir...

Sim, Seu agir foi sempre ato de amor, não apenas no curar, mas também na violência hoje em dia inaceitável do chicote que Ele usou ao expulsar os vendilhões do Templo.

Foi ato de amor quando Ele escolheu em quem bater e de quem apanhar...

Foi ato de amor usar palavras tão fortes aos fariseus, mas apenas depois de muito dar a eles a chance do entendimento...

Foi ato de amor chorar sobre Jerusalém tanto quanto o foi profetizar determinantemente a sua destruição!...

Foi ato de amor chamar Herodes de “raposa” [...]; aos fariseus de “sepulturas invisíveis”, de “sepulcros caiados”, de poço de rapinas, etc [...]; bem como chamar de “filhos do diabo” [...], os que se jactavam de serem “filhos de Abraão” enquanto tramavam o mal e morte.

A Cruz de Jesus, da qual se O ouve dizer que tudo e todos estão perdoados, não tirou Dele, na existência, a força do amor que confrontou e chamou com força ao arrependimento..., e nem tirou Dele o poder da confrontação que Ele desejasse fazer; ao mesmo tempo em o amor tirou Dele toda a necessidade de responder a quem Ele não desejasse responder...

Assim, e somente assim, olhando Jesus como um todo, e não como um ícone pendurado numa cruz, é que se pode ver que Nele o amor é forte como a morte [...]; e que é pacifico, mas não covarde; que é paciente, mas não leniente; que é próprio, mas não amarrado a etiquetas; que é sincero, mas não tolo; que é consciente da traição, embora não desista da esperança, mesmo ante ao que estava profetizado... — sendo esta, porém, uma consciente decisão, e não fruto da alienação...

Sim, tudo Nele foi amor; mesmo quando disse aos que diziam querer segui-Lo que não deveriam [...] sem deixar tudo; ou quando ordenou ao louco de Gadara, que implorava para seguir com Ele, que, ao invés disso, voltasse para sua própria casa...

Sim, Jesus amava a Lazaro, mas Lazaro morreu... Morreu antes de ser ressuscitado e morreu depois de um dia ter sido ressuscitado...

O amor não necessariamente impede a morte...

Afinal, como não seria assim se Deus ama a todos os que comem e são comidos na cadeia alimentar?...

O amor de Deus não é romance, é Vida!...

Nele, que ama como os homens não sabem sentir ou conceber amor,

Caio

terça-feira, 9 de março de 2010

AS DOENÇAS DE SER QUE NÃO VEMOS EM NÓS!



Não é porque alguém não defeque nas calças e nem faça xixi nas pernas que seja sadio.


Não é porque uma pessoa não seja violenta e agressiva que por tal razão seja sadia.

Não é porque a pessoa não apresente nenhuma das disfunções psíquicas que ocorrem como transtorno em pessoas diagnosticadas com problemas psíquicos graves que, por tal razão, ela seja mentalmente sadia.

Nossos maiores problemas mentais não são objeto de preocupações psicológicas e psiquiátricas.

Sim! Eles decorrem de inseguranças sutis, de abusos leves, de mentiras simples, de implicâncias e antipatias inocentes, de direitos pessoais exacerbados, de intenções de controle e manipulação, de incapacidade de se enxergar, de traumas antigos e esquecidos, mas que deixam suas trilhas como caminho emocional na pessoa, etc.

Desse modo, não havendo cuidado e atenção da pessoa a si mesma, às suas emoções, reações, explosões, iras, irritações, etc. — ela vai ficando cega; e, pela normalidade da conduta social, vai adoecendo na alma sem notar que o mal está instalado e crescendo...

Nessa hora [hora-sempre], além de freqüente e diário auto-exame, devemos também, por mais chato e desagradável que nos seja, passarmos a dar atenção ao que os outros que nos amam dizem a nosso respeito; visto que, muitas vezes, o que os outros - íntimos dizem de nós carrega muito daquilo que não vemos e não queremos ver e admitir.

Normalmente tal situação é criada por um de dois extremos na alma:


1. Excesso de segurança sobre os próprios conceitos e justiça-própria.

Ora, uma pessoa tomada de tais certezas de justiça pessoal, em geral se torna incapaz de ver suas próprias idiossincrasias; as quais, em tal caso, são o resultado de tudo o que ‘de bom’ resida em tal justiça pessoal, mas que, não sendo objeto de analise da pessoa, acaba cegando áreas inteiras da auto-percepção da pessoa; sem falar que muita gente, depois de um tempo vivendo assim, desenvolve mais e mais aspectos positivos de sua justiça-própria com a finalidade inconsciente de ter álibi para um monte de outras coisas que a pessoa não quer ver e nem tratar.


2. Grande insegurança acerca de si mesmo.

Se a pessoa cheia de justiça-própria pode cegar-se por falta de auto-percepção gerada pela falsa idéia de justiça pessoal, de outro lado, o inseguro enxerga-se de modo desproporcionalmente negativo, e, assim, desenvolve todas as doenças da insegurança, que podem ir de extremo narcisismo ao oposto dele, que é a pior auto-imagem possível.

Por isto, o mandamento é este:


“Examine-se o homem assim mesmo...”


Afinal, se no Querubim da Guarda pôde entrar perversidade em meio à Glória, pergunto: Quem fez você crer que, por julgar-se bom e justo, algo do Querubim Exaltado não possa alojar-se sutilmente em você?

Sim! As piores doenças do ser não existem nas tabelas de doenças da alma da ciência.

Nosso chamado, todavia, é para a cura diária e para a auto-analise cotidiana; não nos conformando com os padrões de comportamento adoecido desta geração perversa, e, além disso, aceitando nosso chamado para a renovação da mente, todos os dias; checando a nós mesmos diante do amor de Deus e do padrão de saúde interior determinado pelo mandamento de ser, conforme o amor em Jesus.

No dia em que alguém se julga completamente sadio, nesse dia estará mais doente de alma do que nunca.

Somente os que existem crendo que precisam não apenas de manutenção espiritual, mas de cura mesmo, é que viverão sendo curados todos os dias.

Aquele, porém, que julga que falta muito pouco a ser curado nele, esse, infelizmente, morrerá sob a presunção da saúde, celebrando conquistas antigas, mas que se perderam no tempo; posto que nenhuma virtude é perene em nós, visto que para cada virtude existe uma não-virtude equivalente ao que em nós seja virtuoso; e, assim, pela falta de auto-analise, o pólo negativo e equivalente de nossa virtude, sutilmente vai se alojando em nós, até que nos tome, enquanto nós julgamos que se trata ainda da virtude original.

Não adianta. Não há bom. Quem não se entrega diariamente ao exame na verdade do Evangelho, esse, mesmo supondo servir a Deus, vai se perdendo sem notar...


É assim que o Querubim da Guarda se torna Lúcifer e só fica sabendo quando já é diabo.


Pense nisso e olhe para você mesmo!


Nele, que nos chama à Luz todos os dias,


Caio

AME E NÃO SE OCUPE DO PECADO!


Uma mulher invade a casa onde Jesus está. Entra e beija-lhe os pés, molha-os com lágrimas e os enxuga com seus próprios cabelos.


O dono da casa julgava a mulher e julgava a Jesus. A mulher por ser uma “pecadora” da cidade e Jesus por aceitar o amor dela.

Jesus, porém, disse que aquela mulher amara muito, por isto, seus pecados estavam perdoados, pois aquele que muito ama, a esse tal muito se perdoa.

Sim! Pois o verdadeiro amor faz absolvição de tudo e todos.

Não somente cobre multidão de pecados dos outros, pois perdoa sempre; mas, também, recebe absolvição de pecados, pois, quando se erra em razão de ignorância, porém amando, o amor sara diante de Deus e dos homens o erro daquele que, amando, estava equivocado; pelo menos assim será ante os olhos e sentidos dos que, pelo tempo, continuarem a ver a jornada do ser que ama.

Os pecados dos que erram amando são perdoados sempre; até porque ninguém que de fato ame usará o amor como pretexto para o pecado.

Além disso, quem ama não planeja o erro e nem tampouco age errado tendo o passado de amor como álibi para o erro deliberado de agora.

O amor no máximo se equivoca, mas não delibera o pecado.

Entretanto, o amor não mata nunca, não ofende conscientemente jamais, e não intenta armadilha sob qualquer hipótese.

Portanto, se você diz que é capaz de matar por amor, de ofender por amor e de armar cenários irreais por amor — saiba: não é amor que existe em você.

É que quase ninguém mais sabe o que é amor; exceto, talvez, de amor por filhos ainda se saiba alguma coisa...



O amor não diz “é meu” quando o objeto do amor anda em outra direção.



O amor não diz "não pode" para um objeto de amor adulto quando o tal amado mostrar que sua deliberação seja outra.



O amor não obriga ninguém a ficar...



O amor não engana o próximo...



O amor não sabe manipular...



O amor não fica triste quando o sucesso do objeto do amor não passa pelo ser que ama.



O amor conhece o zelo, mas não sabe conviver com o ciúme; pois, em havendo ciúmes, o amor sempre sabe que não é o seu poder que está sendo exercido.



O amor somente aceita amor que seja amor como troca.



O amor sabe que seu maior falsificador é a paixão e suas passionalidades.


Desse modo, o verdadeiro discípulo sabe que não há nenhuma Lei sobre ele como detalhamento de comportamento, posto que o amor seja o cumprimento da Lei de Deus, só que motivada pelo amor.

Portanto, mudando o paradigma imposto por milênios de Religião, deixe de perguntar “O que eu posso?” e apenas pergunte “O que estou sentindo, fazendo e propondo passa pelo crivo do que seja amor?”

Agora leia Gálatas cinco, todo o capitulo, e, ao ler, tenha em mente o que amor seja, pois, agora, eu sei que você entenderá o caminho do discípulo de Jesus conforme proposto por Paulo no texto que peço a você que leia.

Nele, que nos chama não para as regras, mas para a Lei do Amor,


Caio

quarta-feira, 3 de março de 2010

POR QUÊ SERÁ QUE VOCÊ [...] CONTINUA SEM DEUS?

Experimente crer e confiar... Eis que estou com você todos os dias!




POR QUÊ SERÁ QUE VOCÊ CONFESSA A JESUS E CONTINUA SEM DEUS?

As garantias de Jesus foram todas. Ele não estaria mais fisicamente presente, mas, em compensação, sem limites de geografia, tempo e espaço, estaria conosco todos os dias, sem jamais nos deixar órfãos, pois, enviaria de Si mesmo, o Espírito Santo, o Consolador, Aquele que Caminha Junto, que habitaria conosco e estaria em nós, revelando a cada dia mais de Jesus, e levando-nos a conhece-Lo em todos os nossos caminhos, crescendo em verdade e graça, andando em amor, conforme o entendimento segundo o Evangelho.

Enquanto isto, como decorrência natural dos efeitos da Palavra da Vida em nós, “indo...” onde quer que fossemos, seríamos Testemunhas de Seu amor e graça, visto que Seu chamado não era para que “déssemos testemunhos”, mas antes para que “fossemos testemunhas”. Antes de ser um chamado para fazer é uma convocação para ser.

Enquanto isto, Ele garantiu que faria sinais, prodígios e maravilhas, confirmando a Palavra vivida e anunciada por nós, sendo que Ele mesmo nos levaria a realizar obras maiores que as Dele, pois, receberíamos do que é Dele, e Nele viveríamos.

Ele também garantiu de que se fôssemos postos em provas, Ele mesmo estaria alí, dando-nos sabedoria, e dizendo-nos o que dizer. E garantiu que pisaríamos com os pés a serpentes e escorpiões, e que subjugaríamos, Nele, todo poder do maligno.

Justamente em razão disso, de Sua Presença, de Seu carinho diário, de Seu amor manifesto como Verdade libertadora, como Graça para ocasião própria, e como poder de Deus em nossos corações, é que Ele manda que andemos com esperança, com fé, olhando para o alto, confessando um futuro de Glória, e até mesmo nos regozijando nas dificuldades desta existência.

Sua ordem, entretanto, era para que todo aquele que dissesse que confiava Nele, manifestasse isto mediante atos de misericórdia, verdade, justiça e amor, que são os conteúdos existenciais do Evangelho.

Isto porque o Evangelho não é um conjunto de história e nem um monte de palavras lindas, mas sim, antes de tudo, é espírito de amor, graça, justiça, paz e misericórdia.

Quem, em qualquer lugar, tiver discernido que Deus é assim, então, não importando quem seja, nem onde esteja, o que saiba ou deixe de saber, tal pessoa terá a Presença com ela.

Porém, se alguém se diz cristão, chama a Jesus de Senhor e Salvador, porém, apesar disso, e em contradição com isto, vive sem amor, compaixão, verdade a começar de si mesmo, justiça bondosa, bondade justa, e o desejo de fazer a misericórdia triunfar sobre o juízo —, então, tal pessoa, mesmo conhecendo as histórias e os ensinos do Evangelho intelectualmente e como uma bela informação, não provará a Presença, pois, o “indo...” acerca do qual Jesus falou quando mandou “fazer discípulos” e contar com Sua presença até o fim dos séculos, não é um movimento geográfico, mas, antes disso, interior, e que põe o individuo, bem antes do que no chão de alguma “missão”, no chão do coração, no qual a viagem verdadeira é feita.

Ora, neste ambiente onde a missão de ser se inicia, o que vale não é saber a história de Jesus, mas viver a história conforme o espírito de Jesus.

O que temos hoje no chamado mundo cristão é um monte de gente carente, doente, sem a experiência de Deus, sem paz, deformadas pelas ambições de falsa espiritualidade, existindo apenas no mundo das performances e das superficialidades, enquanto vivem cheias de inveja; confessando-se santas, enquanto estão taradas; dizendo-se povo de Deus, mas sem conhecer o caminho da pacificação interior; cheias de juízo, e que é do tamanho de sua falta de consciência de justificação na Graça, mediante a fé.

Ora, tais pessoas, como não conhecem a Deus, vivem buscando preencher esse vazio com cultos e mais cultos, com cargos eclesiásticos, com atividades missionárias, com corais, com mil obrigações expiatórias; e entregam-se ao comando espiritual de fabricantes de ídolos cristãos, que são as poções mágicas oferecidas em troca de contribuições em dinheiro, escondendo algo que se disfarça sob a nomenclatura de evangélico, e que é a coisa mais falsa que se poderia criar na Terra em nome de Jesus.

Esta, todavia, também é a razão das pessoas crentes serem tão infelizes, pois, trocaram Jesus pela “igreja”, deixaram o Evangelho, e se entregaram a “doutrinas e mandamentos de homens”.

Para tais pessoas, mesmo que confessem o nome de Jesus, não há paz para o coração. Sim, porque conhecem um nome, mas jamais provaram a Pessoa; e conhecem doutrinas, mas não estão tomadas pelo espírito da Palavra, que é o que se torna vida em nós.

Quando o coração discerne o Evangelho e seu significado Hoje, então, quando lê nos evangelhos a promessa que diz “eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”, já não a lê como algo distante; e, nem tampouco diferente do significado dessas mesmas palavras para os primeiros discípulos.

Para quem conhece a Deus em espírito e em verdade, conforme Jesus, este Estou Convosco é verdade. E é verdade todos os dias, todas as horas, em todos os caminhos, e até mesmo nos enganos.

E porque Ele está presente, Ele mesmo nos corrige em Seu justo amor. E porque Ele está presente, Ele mesmo é nosso Pastor em todos as veredas. E, assim, aprende-se que não há lugar para fugir de Sua presença. Sim, Ele não só está Presente, mas Sua Presença também nos Persegue.

Quando Ele está presente não há como não viver cheio de muita esperança e alegria; e, sobretudo, olhando para o alto, de onde vem nossa Absoluta Redenção.

Enquanto isto, indo... o nosso próprio caminhar Nele gera novos discípulos, os quais, não nos pertencem, pois, somente a Ele pertencem, visto que foram comprados pelo Seu sangue, e não pelo nosso.

Experimente crer e confiar. Você verá a Tumba de Jesus vazia, e o ouvirá dizer: “Pare de Chorar! Eis que estou com você todos os dias!”

Nele,

Caio

terça-feira, 2 de março de 2010

VOCÊ TEM MEDO QUE JESUS DEIXE VOCÊ?


Jesus disse sobre o casamento cuja união tiver acontecido pelo amor em Deus, que o que Deus uniu, não o separe o homem.


Entretanto, Paulo usa em Romanos Sete a mesma idéia de indivorciabilidade conjugal em relação ao casamento de Jesus com a humanidade. Mas tivemos que ficar viúvos de nossas primeiras núpcias a fim de casarmos com Jesus.

Sim! Éramos cônjuges da Lei e por ela oprimidos. A Lei era um marido inafetivo e sem carinho ou misericórdia.

Jesus chamou o marido/lei para conversar e o levou à morte, juntamente com Jesus.

A Lei morreu em Cristo; pois o fim da Lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.

Então Jesus ressuscitou, mas o marido/lei ficou morto.

Por isso foi que pudemos nos casar uma segunda vez, uma vez que nosso marido/lei morreu em Cristo.

Assim foi que nos casamos, nós os que cremos, com Jesus. E o que Deus uniu, Paulo diz que ninguém poderá separar.

De fato, o que Paulo disse é que NADA pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus.

E fez isso apresentando um leque de possíveis poderes que já estão destronados no seu poder de nos separar do amor de Deus; não do amor de Deus por nós, mas de nossa confiança no amor de Deus por nós.

Assim, nem as alturas do espaço/tempo e nem as alturas do pensamento, nem os abismos universais ou psicológicos ou espirituais, nem coisas de Hoje, nem as piores delas, nem as coisas do Futuro, nem os piores cenários divisáveis; nem anjos, ou seres do mundo espiritual, de qualquer nível ou dimensão; nem principados humanos e nem demoníacos; nem poderes supostamente autônomos em relação a Deus; e nem qualquer criatura universal, de qualquer mundo ou criação — sim, nenhuma dessas coisas poderão nos separar do amor de Deus.

O casamento de Deus comigo é indissolúvel.

Quem crê assim não se apavora do passado, pois, o passado passou em Cristo e já foi perdoado; não teme coisas do Futuro, nem do pior Futuro imaginável ou profetizado; não teme os abismos e seus poderes; nem teme demônios, nem anjos, nem etês, e nem qualquer que seja o tipo de assombração; posto que saiba que NADA PODE SEPARAR A GENTE DO AMOR DE DEUS.

Para Paulo todos os mundos estavam impossibilitados de nos separar de Deus!

Sim! Para ele nenhum poder criado poderia nos ameaçar em relação ao amor de Deus por nós.

Anjos estão ao nosso serviço.

Demônios não nos podem tocar.

Dimensões não nos podem afastar de nós mesmos em Deus.

Criaturas desconhecidas, de qualquer que seja a dimensão ou natureza, nenhuma delas possui o poder de nos separara do amor de Deus; e mais: nenhuma delas deixa de obedecer ao NOME que está sobre todo nome, ao qual se vergam todos os poderes universais.

Esta era a segurança na qual Paulo andava.

Este é também o chão de meu caminho.

Quem assim crê, não teme.

Quem assim crê não carrega paranóias.

Quem assim crê é imbatível, não por causa de si mesmo, é claro; mas exclusivamente em razão de sua confiança em Deus e em Sua fidelidade.

Assim, pergunto:

Por que tendo promessa tão poderosa e verdadeira você ainda anda tão apavorado, neurótico, paranóico e aflito?

Ou será que você não creu até hoje?

Pense nisto!

Nele,

Caio