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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A IGREJA QUEBRA GALHO DA VIDEIRA




Jesus disse que Ele está para nós assim como a Videira está para os ramos.


Sem videira todo ramo é pedaço de pau e somente isto.

Sim! É madeira morta, boa para ser queimada.

Os cristãos, no entanto, foram enganados e deixaram-se enganar, pois, desde que se determinou que "fora da igreja não há salvação", que a Videira passou a ser a "igreja", e, também, desde então, o Agricultor, que, segundo Jesus é o Pai, entre os cristãos é o Pastor, ou, em alguns grupos, o Corpo de Doutrina pelo qual se faz a "poda" de membros.

Assim, para o crente, "permanecer em Jesus", [João 15], é permanecer firme na "igreja", freqüentando, participando e se submetendo a tudo.

Do mesmo modo, "dar fruto", segundo os crentes e suas emoções condicionadas por anos de engano religioso, é evangelismo como programa, é acampamento como devoção, é célula de crescimento, é cantar no grupo de louvor, é ir à reunião de oração, e, sobretudo, é dar o dízimo em dia.

E o mandamento de amar uns aos outros é algo que os crentes entendem como amar os que são iguais a eles enquanto os tais não ficarem diferentes. Nesse dia eles viram desviados.

Ainda no mesmo andar de engano, os crentes pensam que "ser lançado fora" da Videira é ser disciplinado pelo Agricultor Pastoral ou pelo Conselho de Agricultura que aplica o Corpo de Doutrinas disciplinadoras e excludentes, aos quais supostamente não se equivocam ao separar o joio do trigo no campo do mundo-igreja.

Ser “amigo de Jesus” [João 15], para os crentes é estar em dia com a doutrina, o dizimo e a freqüência.

Assim, para a maioria dos crentes, emocionalmente, é assim que João 15 é sentido e praticado.

Ora, o resultado é o desastre cristão desses quase dois mil anos!

De fato, a religião cristã é um estelionato espiritual, pois, chama para si, como se fora Deus, aquilo que é de Deus e somente passível de realização Nele.

O que Jesus dizia era tão simples.

O que Ele dizia é apenas isto:

Absorvam a minha Palavra; o meu ensino; e o pratiquem com amor por mim e por todo ser humano. Se vocês sempre crerem que a Vida de vocês está em mim e vem da obediência ao mandamento do amor, então, vocês serão meus amigos; e, assim, toda a verdade de minha Palavra será fato e bem na vida de vocês. Mas, sem mim, sem vida em meu amor, sem absorção do Evangelho no coração, por mais que vocês tentem viver e buscar o bem, de fato vocês serão apenas como galhos soltos, secos e mortos; existindo sob o engano de que existe vida em vocês, quando, de fato, pela própria presunção de vocês, estarão mortos sem o saberem.

O resto a História do Cristianismo nos conta!

Caio

sábado, 13 de novembro de 2010

PAULO E A PSICOLOGIA DA BONDADE



II Coríntios 8 e 9—por favor leia os dois capítulos.


Em 1986 escrevi um livro chamado Uma Graça Que Poucos Desejam e que se baseia nos dois capítulos de II Coríntios acima mencionados.

A razão de eu ter escolhido aquele título foi em razão de que a mensagem daqueles dois capítulos não é apenas sobre dinheiro e nem tão somente acerca de como se proceder condignamente com os recursos do povo de Deus.

A mensagem que Paulo faz viajar pela circunstancialidade do levantamento de ofertas para que se ajudasse aos irmãos mais necessitados...carrega um cântico de amor e provocação ao ser.

O dinheiro era o tema, o procedimento em relação ao dinheiro era o elemento ético. A psicologia comunitária era explicita: gente que se ajuda, se irmana. A graça de Deus concedida gratuitamente a todos era o vínculo que os irmanava...

Mas a mais sutil de todas as mensagens, era outra...

Deus disse a Abraão: Sê tu uma benção!

Trata-se de uma ordem para ser alguém por meio de quem muitos—todas as famílias da terra—dão graças a Deus.

Graças a Deus por Abraão!—digo eu sem pudor tantas vezes quantas sejam necessárias. Ele foi benção e é benção para todos os povos da terra.

Como seria o mundo sem Abraão?

Tenham certeza...seria outro mundo!

Do hebreu vieram as coisas excelentes...

Ele creu em Deus e sua fé lhe foi atribuída como sua maior e única justiça aos olhos de Deus.

Nele eu sou abençoado...sou sua descendência na fé...sei que pertenço às muitas famílias que se beneficiaram da fé e da existência em fé daquele caminhante...

Bem, você pergunta:

Mas e II Coríntios 8 e 9?

Onde foram parar...nessa conversa?

O desafio de Paulo aos irmãos de Corinto era para que eles se tornassem seres cujas existências fizessem muitas pessoas poderem dizer “Graça a Deus por essa pessoas existir!”

Há um ciclo sendo apresentado por Paulo no espírito dos dois capítulos.

Ele via naquela circunstancia prática uma chance de falar do dom inefável em Cristo, da superabundante graça de Deus, da provisão gratuita de Deus, para que os que de graça receberam de graça possam de graça também dar. E anuncia que agir assim é a essência da fé...Portanto, aquele gesto de ofertar em dinheiro para o sustento de irmãos necessitados, geraria alegria em quem dava—pois em tendo para dar, agradecia a Deus por ter de graça recebido—,e, além disso, aquele gesto suscitava gratidão nos que recebiam, pois, levantavam as mãos aos céus e davam graças a Deus por Suas mãos agora carregarem as impressões digitais de Seus filhos e filhas.

Assim, o convite de Paulo é para o exercício da bondade.

Bondade é a qualidade do bem que se manifesta como gratidão por se poder ser e ter, pois, sabe que é por ter sido feito assim; e tem..., por lhe ter sido dado antes por Deus.

Desse modo, a bondade é...é...é...é...é...é!

A bondade não se enxerga.

Ela enxerga.

Por isto ela é para tudo aquilo que seus olhos vêem, aquilo que ela mesma é: bondade!

Paulo almejava que a consciência cristã crescesse para esse nível de compreensão.

A “oferta” era o pretexto objetivo que ilustrava a revelação da mecânica psicológica da bondade em fé. E de como gestos de graça operam sempre para elevar o nível da consciência humana, e remetem o indivíduo para aquele patamar de fé em Cristo, onde o que importa não é nada além de poder ainda aqui na terra se tornar um Ser Graças a Deus!

Ao invés das pessoas dizerem “graças a Deus” quando você vai...elas dizerem “graça a Deus” sempre que você aparece.

Nesse caso, você passa a ser a resposta à oração, a mão da misericórdia, o ouvido que ouve os silenciosamente envergonhados de dizerem quem são...e sua vida suscita gratidão a Deus em toda parte.

Seja você e seja eu—sejamos todos nós!

Seja um Ser Graças a Deus!

Graças a Deus, ele chegou...

Chegou o que é bom...

Graças a Deus por Jesus...o dom Inefável!

Caio

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A IMORTALIDADE VERSUS A VIDA ETERNA






O ódio cria monstros poderosos. Bestas nascem dele e de seus filhos emocionais e espirituais. Por isto, parece aos homens que o ódio seja o maior poder no mundo e na Terra.


Sim! O ódio é poderoso. Pelo ódio casas ficam mal assombradas e fantasmas vagam assombrando os filhos do medo no mundo!

Ele, o ódio, é o Príncipe deste mundo de mentiras e de competição mortal!

Deus, porém, é Amor!

Ora, a nós o amor parece ser tão frágil, tão quieto, tão manso, tão paciente, tão benigno, tão longo em seus prazos sem fim, tão justo, tão inocente, tão esperançoso, tão capaz de suportar tudo, tão maior que o tempo, a distancia, a mágoa, o ressentimento e o poder do ódio, que, por tal razão, somente os fracos amam.

Paradoxo humano não explicado pelos homens que odeiam enquanto dizem amar o amor!

O amor, porém, não assombra, não cria fantasmas, não oprime, não obriga, não manipula; não se defende com as armas do ódio, não resiste ao perverso com perversidade, não se vinga, não aguarda uma boa hora para chutar o cão; não sente nenhum prazer na desgraça de ninguém e não tem inimigos; não persegue ninguém, não existe para acusar, não calunia, não infelicita com sua chegada.

O ódio é imortal, mas o amor é eterno!

O que você quer?

A imortalidade do ódio, que tem o poder de tornar você uma assombração em vida e um fantasma na morte, assombrando o mundo mesmo após sua partida? —; ou desejaria você abrir mão da imortalidade do ódio e de seus poderes mal assombrados, tornando-se apenas um ente do amor que permanece não porque assombre, mas porque provoque reverencia e crie uma aura de glória mesmo após a sua partida para a Casa Eterna?

Quem ama tem Deus e conhece a Deus; e esse tem a vida eterna!

Quem odeia jamais conheceu a Deus, e permanece na morte, por isso é um imortal da morte.

Inferno é imortalidade!

Céu é vida eterna!

O que você quer?

Nele, que é amor,

Caio

EVIDÊNCIAS DE VÍCIO MENTAL




Uma das marcas de saúde mental de uma pessoa é a sua capacidade de variedade de temas, interesses, assuntos e uma abertura total para tudo que seja humano e vida. Portanto, a maior marca de saúde mental é a alegria de ser, amar, conhecer, e participar da vida, fazendo isso com amor e bom senso; e sem medo da dor, especialmente da dor do amor.


Uma pessoa fixada num tema só, por mais que chame aquilo de “meu amor e minha paixão” ou, em certos casos, de “minha vocação”, ou de “minha obrigação”, se, todavia, se fixa naquilo como coisa única, e por tal fixação torna-se juiz de quem não tem o mesmo interesse ou não o tem na mesma intensidade ou, ainda, que manifeste outros interesses e prioridades, demonstra, por tal atitude de juízo fundado em sua própria fixação, que se fez vítima de um vício mental dos mais perigosos e também, por certo, dos mais capazes de reduzir a mente e a existência de uma pessoa a uma espécie de tara temático-existencial.

Quando uma pessoa se fixa num único tema na vida —seja pela via de um trauma, seja pela força de desejos reprimidos e transformados em “causa de vida”—, por tal fixação, evidencia o fato de que sua mente está viciada.

A questão é que vícios mentais não são apenas coisas que permanecem na psique da pessoa. De fato, quando não se trata de um problema congênito ou hereditário na área mental, em geral o que acontece é que quando a alma se entrega um certo modo de sentir — seja em brigas domésticas, seja uma relação viciada na tragédia e no desamor, seja um poderoso condicionamento de natureza sexual, seja a fuga de intimidade, seja o ódio, seja a amargura, etc —, o que acontece é que a presença contínua desse “sentir”, demanda do cérebro certas liberações químicas que façam “compensação” frente ao stress ou frente à hiperexcitação ou às oscilações ou a qualquer coisa que caracterize um modo de sentir intenso. E tais “descargas” químicas de compensação acabam por se tornarem programas cerebrais que passam a operar por conta própria; e, agora, invertendo a ordem, ou seja: já não necessariamente sendo a psique exigindo participação do cérebro, mas o contrário: o cérebro, agindo de modo condicionado, descarrega o que antes era um “socorro” para uma situação vivida como experiência emocional, a qual, agora, passa a ser demandada pelo cérebro, o qual exige aquele comportamento compatível com a liberação química em curso.

Vícios mentais, portanto, são como uma cobra que se alimenta do próprio rabo!

O problema é: onde está a mente sadia?

Para mim Jesus é o exemplo da mente mais sadia possível, e, portanto, aberta a tudo e todos; exatamente como Deus, que manifesta Seus interesses e variedades temáticas na multiformidade da criação.

Jesus mostra interesse pela variedade da vida assim como Seu Pai foi variado e extravagante em tudo o que criou. Sim, porque até as maiores sutilezas da criação estão carregadas de extravagância divina.

Jesus foi um carpinteiro por profissão, e nunca chegou a ficar nem de longe velho, tendo morrido jovem. Entretanto, já menino, no templo, chocava os mestres com suas questões e interesses acerca de coisas elevadas, porém, no lugar certo e com as pessoas certas. Nunca estudou, mas lia. Nunca plantou, mas observava o trabalho do agricultor. Nunca escreveu, mas sabia qual era a presunção de um copista do sagrado. Nunca namorou, mas sabia como ser carinhoso com as mulheres. Nunca teve ovelhas, mas sabia, pela observação, como um verdadeiro pastor se portava. Nunca foi casado, mas sabia como uma dona de casa ficava feliz quando achava algo precioso que se havia perdido. Nunca foi pai, nunca foi pródigo, nunca foi um irmão ciumento, mas sabia como todos os três personagens se sentiam em cada situação. Nunca foi desonesto, mas sabia como um administrador infiel se sentia quando apanhado em flagrante. E, assim, Ele demonstra também como um pai de família deve se comportar se um ladrão se aproximar. Sabe que a pobreza é crônica na terra; conhece o modo como os políticos dominam sobre os povos; sabe o que sente uma mulher dando à luz um filho. E não evita a emoção do choro, da dor, da tristeza, da alegria, do suor de sangue, do vinho melhor, do medo da cruz, e da oração para ter força para não morrer fora dela; e vive cada coisa, cada dia, não se deixando escravizar por nenhum tipo de aflição ou preocupação.

Sim, Jesus tinha a mente mais despreocupada do mundo, ao mesmo tempo em que era a mais responsável da Terra.

Sobretudo, além de ser pela variedade de Seus interesses, indo de crianças a velhinhas, vê-se Sua saúde mental na Sua total vitória sobre a ansiedade. Ele faz gestão leve até da hora da morte. “Não é a hora”, diz Ele. Até o dia em que Ele diz: “Chegou a Hora”. E Sua despedida de Seus amigos e discípulos não poderia ter sido mais própria, mais grave e, ao mesmo tempo, mais esperançosa; mais verdadeira e também protetora das limitações de percepção deles.

Assim, aprendendo com Jesus, busque interessar sua mente por tudo, sempre apenas retendo o que é bom. E se você perceber que se irrita com qualquer coisa que não seja o seu “tema”, preste atenção, pois já é forte sinal de que a sua mente e cérebro estão viciados ou se viciando. E isso não é brincadeira. É pior do que qualquer outro vício.

Pense nisso!

Caio